terça-feira, 27 de setembro de 2011

TEXTO II

SERRA (BELO HORIZONTE)


bairrosdebelohorizonte.webnode.com.br/ As imagens podem ter direitos autorais



Origem: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - Belotur
O bairro Serra é um bairro nobre, de classe média alta, situado na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Pode-se dizer que a região da Serra foi a porta de entrada da cidade que hoje conhecemos como Belo Horizonte.

O bairro da Serra é uma região de contrastes profundos em Belo Horizonte. Abriga empresas de grande porte, prédios e casas de alto padrão, excelentes escolas, possui dois dos melhores clubes da cidade, mas também abriga a maior favela da cidade, conhecida como aglomerado da Serra formada por seis comunidades.

No Aglomerado da Serra, encontramos uma das rádios comunitárias mais antigas do Brasil a Rádio Favela, criada em 1981 e reconhecida hoje com uma das iniciativas mais importantes para que a sociedade do “asfalto” pudesse receber informações que vão além das páginas policiais dos jornais.

Como não poderia deixar de ser, a fé do povo mineiro representada fortemente no bairro da Serra, em 1936, foi fundada a Paróquia Santana. Em 1961 a Igreja Evangélica da Confissão Luterana.

RESENHA II



revistaecologico.com.br

Análise crítica
O autor, basicamente, faz uma análise bastante rápida do Bairro Serra, englobando o aglomerado que leva o mesmo nome.  A partir desse contexto, ele aborda algumas questões que julga relevantes ao leitor, citando alguns dos pontos interessantes daquela região, dando ênfase ao contraste, apontado por ele, latente aos moradores, visto que cita o Bairro Serra como um dos melhores, mas também traz à tona que, nesse mesmo bairro, existe um aglomerado, o da Serra, do qual provém informação constante de páginas policiais, veiculadas pela rádio que aponta ser uma das mais antigas do Brasil, a Rádio Favela.
Trata-se de um texto bastante coeso, porém, com muitas informações, assim podemos classificar essa breve obra, que traduz em poucas palavras um bairro da grandeza do Serra. Cita as partes nobres, bem como as partes consideradas menos nobres. Faz uma comparação entre o bairro e o aglomerado Serra, com o intuito de criar uma barreira entre ambos, visto que qualifica o bairro como local de moradias luxuosas, além de empresas importantes e instituições de ensino reconhecidas.


Quando cita o Aglomerado, não faz questão de elencar qualquer qualidade, somente dizendo que se trata do maior Aglomerado, isso seria bom ou ruim?  Faltou clareza nas informações. O autor faz questão de citar que o Aglomerado da Serra abriga uma das mais antigas rádios comunitárias do Brasil, e que esta é responsável por levar informação à população do asfalto, mas o que seria essa população do asfalto? Seriam pessoas que moram no asfalto? Seriam pessoas que transitam pelo asfalto? Mais um ponto onde falta clareza ao leitor.  Por fim, o autor deixou claro que o Bairro Serra representa a fé do povo mineiro por intermédio de duas igrejas, uma católica e a outra evangélica, contudo, não citou sequer as pessoas que dirigem essas igrejas, o que julgamos de suma importância, pois quem lida com a população são as pessoas e não as instituições.
Ante ao exposto, concluímos que o texto abordado supre as necessidades daqueles que querem fazer uma breve análise sobre o bairro e a favela que leva o mesmo nome, permitindo a eles que tirem suas próprias conclusões.

                                                              Antonio César Domingues
                                                              Cid Ragnar Ferreira Maia
                                                        David Soares de Oliveira Almeida
                                                                Edvam Luiz de Oliveira
                                                             Edvânia Alvarenga Sampaio

                       Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH),
                                                Gestão Pública
                            Trabalho Interdisciplinar de Graduação

Nova ligação entre regiões Centro-Sul e Leste


   Nova ligação entre regiões Centro-Sul e Leste

Além da construção da Avenida do Cardoso, obras do Vila Viva estão mudando o Aglomerado da Serra

As obras do Programa Vila Viva no Aglomerado da Serra, região Centro-Sul de Belo Horizonte, estão melhorando a qualidade de vida de cerca de 50 mil pessoas, que ocupam aproximadamente 14 mil moradias em uma área de 1.470.483 m². O maior aglomerado da cidade é composto pelas vilas Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Aparecida, Nossa Senhora da Conceição, Marçola, Santana do Cafezal e Novo São Lucas. Para a implantação do programa, a Prefeitura conta com recursos assegurados de R$ 190 milhões do governo federal, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal.

De 1998 a 2000, foi realizado o Plano Global Específico (PGE) do Aglomerado, que apontou os principais problemas ali encontrados e norteou a elaboração do Projeto Vila Viva. O PGE é um estudo aprofundado das vilas, favelas e conjuntos habitacionais de interesse social de Belo Horizonte, com participação direta da comunidade local. Esse estudo - realizado em três etapas (levantamento de dados, elaboração de diagnóstico integrado dos principais problemas da área em estudo e definição das prioridades locais e das ações necessárias para atendê-la) - resultou na elaboração de um projeto com propostas de intervenções, cuja finalidade principal é ampliar a inclusão social e urbana das comunidades carentes à cidade formal.

A primeira etapa do Vila Viva, que começou no final de 2005, foi entregue em abril de 2007. Foram construídos 48 apartamentos, parte da Avenida do Cardoso, duas barragens de contenção para controlar a vazão das águas de chuva e evitar as enchentes na região e urbanizados vários becos. Para essa obra, foram removidas e reassentadas 220 famílias, que moravam em situação subumana e de risco, às margens do Córrego Cardoso. Na segunda etapa, foram entregues à população, no final de 2007, o Complexo Esportivo do Aglomerado da Serra Mário Guimarães, mais 104 apartamentos e a sede da Cooperativa de Costureiras. O Complexo foi construído em um terreno de 20 mil m², cedido pela Fundação Benjamin Guimarães, e é composto  por campo de futebol gramado com dimensão oficial, alambrados, vestiários, arquibancadas, iluminação para jogos noturnos, quadra poliesportiva e estacionamento. Em maio de 2008 foram entregues mais 120 apartamentos, além de pista de bicicleta e quadra de basquete de rua no Parque do Cardoso.

Metade da Avenida do Cardoso, com 16 metros de largura e 1.635 metros de extensão, já está concluída. Essa avenida vai permitir a ligação da Avenida Mem de Sá, em Santa Efigênia, na região Leste, com a Rua Caraça, no Bairro Serra, na região Centro-Sul. Por causa do terreno acidentado, dois trechos são em viaduto. Na região da Terceira e Segunda Águas, foram urbanizados mais de 60 becos. As obras de pavimentação, esgoto e drenagem, construção de escadarias e contenções em becos estão sendo feitas em todo o Aglomerado. O Programa contempla urbanização em aproximadamente 23,8 mil metros lineares de becos.

Estão sendo implantados cinco parques: Parque do Cardoso, Parque da Terceira Água, Parque da Segunda Água, Parque da Primeira Água e Parque do Pocinho. Em todos, os córregos estão sendo saneados e mantidos em seu leito natural, já que o esgoto será retirado. Eles estão sendo cercados e iluminados e a população está ganhando equipamentos de lazer, como pistas de skate e parkour e quadra de basquete de rua. Já foram concluídos os interceptores dos parques do Cardoso e da Terceira Água e os da Segunda Água estão em fase de finalização. Todo o esgoto será coletado pela Copasa. Estão sendo construídos interceptores ao longo dos córregos e no entorno dos parques para o recolhimento dos resíduos, que serão direcionados à Estação de Tratamento Arrudas.

Até o término do programa serão removidas cerca de 2.500 famílias em função das obras ou por morarem em área de risco geológico. Até maio de 2007 já haviam sido removidas 1.300 delas. Cerca de 75% das famílias removidas foram reassentadas no próprio aglomerado ou no seu entorno. 252 unidades habitacionais já foram entregues. Outros 480 apartamentos estão em fase de construção. Até o seu término, o Vila Viva prevê a construção de cerca de 1 mil unidades habitacionais em várias áreas do Aglomerado. Os conjuntos possuem apartamentos de dois e três quartos, em prédios de quatro andares, com oito unidades por bloco.



 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Programa Vila Viva

O Programa Vila Viva, executado no Aglomerado da Serra, região centro-sul de Belo Horizonte, chama a atenção pelas proporções. De acordo com informações da URBEL, a intervenção abrange seis vilas e vai afetar cerca de 50 mil pessoas. A obra é a construção de uma grande avenida, que vai unir a Av. Cardoso, no bairro Santa Efigênia, região leste da capital, à rua Caraça, na Serra. Serão 1.635 metros de extensão e duas pistas de rolamento, com 16 metros de largura. Além da alteração do sistema viário, o programa prevê a construção de cerca de 1500 unidades habitacionais, em 10 conjuntos, para onde serão deslocadas famílias removidas em função das obras ou retiradas das áreas de risco.
Apesar de atrair a atenção de outros estados e capitais - o governador e engenheiros do Rio de Janeiro, por exemplo, estiveram aqui para conhecer de perto o Programa -, a intervenção dá margem para questionamentos de moradores e especialistas.
A antropóloga Clarice Libânio, coordenadora do Favela é Isso Aí e ex-funcionária da URBEL, pondera: “intervenções desse porte podem abrir uma ferida no tecido urbano, cortando, rasgando, separando, seccionando. É claro que traz benefícios para algumas parcelas da população, principalmente, nesse caso, aquelas que vão passar de carro pela vila”.
O grande número de remoções necessárias para a obra vai afetar a vida dos habitantes do Aglomerado da Serra. De todas as pessoas que foram ou serão deslocadas, 75% optaram por ficar no próprio Aglomerado, segundo dados da URBEL. O restante preferiu receber a indenização, que tem valor médio de 20 a 22 mil reais. “A pessoa pode escolher o dinheiro ou o apartamento no próprio local. Às vezes, a casa é tão precária que o valor de avaliação é 3 mil reais. Quando isso acontece, nos convencemos a pessoa a aceitar os apartamentos, porque a família tem um ganho econômico e melhoria da qualidade de vida. Se depois disso, a pessoa não quiser o apartamento, que vale 32 mil, muitos optam por ir para o interior com o dinheiro”, explica o coordenador social do órgão, Aderbal de Freitas.
Na opinião de Maurício Libânio, sociólogo com décadas de experiência em urbanização e regularização fundiária nas favelas, a indenização quase sempre não é um bom negócio, pois o valor recebido, na maior parte das vezes, só dá para comprar moradia na região metropolitana ou em outra favela, não gerando melhoria na qualidade de vida dessas pessoas. “O pobre que precisa de um lote, hoje, não compra em Belo Horizonte, ele vai para a região metropolitana, paga um preço social enorme e vai sendo excluído. Ele vai para uma cidade vizinha e não arruma emprego em BH, o patrão quer evitar o vale transporte”, exemplifica. O representante da URBEL explica que o pioneirismo no projeto está no fato de ele tentar manter as relações que as pessoas já tinham anteriormente, por isso, a insistência para que as pessoas fiquem na comunidade.
A regularização fundiária é outro gargalo, de acordo com Maurício Libânio. Segundo ele, este é um problema que assola os habitantes de prédios construídos pelo poder público na cidade. Aderbal de Freitas diz que para o Aglomerado da Serra este problema já está sendo resolvido “Na Serra, a regularização está prevista para acontecer à medida que as áreas forem urbanizadas, aí já se vai trabalhando a regularização. O título de propriedade deve sair em 3 anos, período de cronograma da própria obra”, afirma Freitas.
A mudança para as moradias verticais também apresenta algumas implicações que merecem uma solução que atenda melhor aos removidos que têm imóveis comerciais, avalia Maurício. As pessoas que têm comércio no lote de casa, por exemplo, ficam prejudicadas, pois nos apartamentos a atividade não é possível, é o que pontua o especialista. “A pessoa tinha uma padaria, ela é indenizada pela benfeitoria, mas não recebe pelos lucros cessantes”, avalia Libânio.
A professora Nilma Alves, 26 anos, é uma que terá prejuízos econômicos com a mudança. Na opinião dela, a obra pode até ser boa, mas o dinheiro que ela vai receber pela casa onde mora não a satisfaz. “A obra pode até ser legal, mas essa indenização pra mim não é legal. Eu trabalhava, eu perdi meu serviço porque a escola onde eu trabalhava não dá vale transporte. A gente não sabe o que vai fazer com a indenização, nem casa para comprar a gente achou”, conta.
De acordo com ela, o valor a receber não dá para comprar nada por perto. “A casa que a gente tem por aqui, se for para comprar por aqui a gente não consegue com o valor que a gente recebeu. O pessoal todo subiu o valor das casas”, revela. Ela completa: “Eu não tenho vontade de morar nos prédios, aqui em casa tem área, tem espaço, tem três quartos, pra mim apartamento é sem espaço. Eu tenho um quintal, tenho uma loja, que estava alugada. Eu perdi uma fonte de renda, agora a loja esta parada porque nós vamos sair. Aí a gente não aluga mais. Aqui em casa todo mundo vai perder o emprego”, adianta.
Maurício Libânio reflete a opinião de especialistas e movimentos sociais, que apontam que há outras opções mais viáveis para o desadensamento da Serra e a garantia das melhorias urbanas. Entre estas opções está a construção de habitações horizontais, que apresentam menos problemas relacionados à gestão condominial.
Uma das moradoras atingidas pelas obras, Claudilene Lopes de Oliveira, 27 anos, está achando a obra bonita, mas não vai querer se mudar para os prédios, embora planeje usar a indenização para comprar outro imóvel no próprio aglomerado. “Se eles forem me indenizar eu não vou sair daqui, eu vou comprar uma casinha perto daqui. Pra mim aqui é um lugar melhor pra tudo: hospitalar, se não tiver dinheiro vai a pé pro centro. Eu quero comprar outra casa, apartamento eu não quero, não. Eu quero mais liberdade para os meus filhos, eu tenho três filhos”, diz.
Embora esteja gostando das alterações, o medo de Claudilene Lopes é que com a ocupação dos prédios o local vire uma espécie de Cidade de Deus, subúrbio carioca, ou Cingapura, em São Paulo.
Segundo Aderbal de Freitas, esta não é uma preocupação só dos moradores. “É uma preocupação também da URBEL. Em outras experiências, até em BH, a maioria deu muito certo, conjuntos que hoje estão ocupados e de maneira harmônica, na medida do possível”, observa. O coordenador explica que já existe uma estratégia de prevenção contra a desorganização “É um trabalho intenso de preparação para a nova realidade que irão enfrentar, na relação com as pessoas, queremos investir na geração de ocupação e renda para que as pessoas tenham condições de se manter. Tem um aspecto também urbanístico que ajuda a contribuir com o processo de desfavelização: cada bloco terá apenas oito famílias, um número menor de famílias que irá dividir a área comum”.
“Com benefícios e prejuízos, esta é mais uma das grandes obras que vêm ocorrendo na cidade nos últimos tempos. O papel da população é participar das discussões, por mais que o sentimento seja de falta de abertura. Só o envolvimento da população em todas as etapas do processo pode tornar melhor qualquer tipo de intervenção”, constata Clarice Libânio.


Veja outra matéria sobre intervenção semelhante em http://www.favelaeissoai.com.br/noticias.php?cod=8




Vila Viva em números


O Aglomerado da Serra tem uma área de 1,4 milhão de metros quadrados e faz limite com o Hospital da Baleia, o Parque das Mangabeiras e com os bairros Paraíso, Santa Efigênia São Lucas e Serra. É formado pelas vilas Marçola, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Conceição, Novo São Lucas e Santana do Cafezal. De acordo com dados da URBEL, são 46.086 moradores em todo o Aglomerado, número esse que os movimentos sociais questionam, estimando em mais do dobro a população total residente no local.
A idéia de implantar o Programa Viva Vila na Serra surgiu através da elaboração do Plano Global Específico, instrumento de pesquisa e planejamento realizado nas vilas e favelas, tendo como empresa consultora responsável a Dam Engenharia.
Para implantar o Programa, a Prefeitura vai utilizar 171,5 milhões de reais. Deste montante, 113,3 milhões de reais são financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com contrapartida de 25% da Prefeitura, e 58,2 milhões de reais pelo Governo Federal, através do Programa Saneamento para Todos, da Caixa Econômica Federal, com contrapartida de 10% do município. O término da obra, que já está em andamento, está previsto para 2008.
O Programa também inclui obras de pavimentação, rede de drenagem, construção de escadarias e muros de contenção em aproximadamente 23,8 mil metros lineares de becos. Faz parte do Vila Viva a construção de um parque esportivo, num terreno de 20 mil m² cedido pela Fundação Benjamin Guimarães.
Atualmente, o empreendimento está gerando 450 empregos. Aproximadamente 80% da mão-de-obra é de trabalhadores residentes no próprio Aglomerado. A estimativa é que no auge das intervenções sejam criados em torno de 1.500 mil postos de trabalho. Uma iniciativa nesse sentido, em funcionamento desde março de 2006, é a Cooperativa de Costureiras, que já recebeu encomenda para a confecção de 200 uniformes para os trabalhadores das empresas que executam as obras. Outro curso a ser oferecido em breve é o de Capacitação de Mão-de-Obra em Construção Civil.


VEJA FOTOS DAS OBRAS em http://www.favelaeissoai.com.br/galeria.php




FONTES




1) Aderbal de Freitas – coordenador social do Programa Vila Viva
Telefone: Assessoria de comunicação da URBEL – 3277-4959
2) Maurício Libânio – especialista em regularização fundiária
Telefone: 3555-1196/1197
3) Claudilene Lopes de Oliveira – moradora do aglomerado
4) Eva Gonçalves Pereira – moradora do aglomerado
5) Nilma Alves – moradora do aglomerado
6) Eliene Ferreira – moradora do aglomerado


Informações para imprensa: Edilene Lopes e Luciana Matsushita – (31) 3282-3816


Colaboradores: Edmar Pereira da Cruz
José Roberto Alves Moreira

Aglomerado da Serra


TEXTO 01
Aglomerado da Serra
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





O Aglomerado da Serra é uma favela que está situada na zona centro-sul de Belo Horizonte, e se divide em oito vilas - vila Nossa Senhora da Conceição, vila Marcola, vila Santana do Cafezal, vila Novo São Lucas, vila Nossa Senhora de Fátima, vila Fazendinha, vila Nossa Senhora do Rosário e vila Nossa Senhora Aparecida. É a maior favela da capital mineira com 46 mil habitantes [1] é uma favela, onde os moradores se organizam em associações comunitárias buscando melhoria nas áreas de lazer e saúde. Atualmente, no aglomerado da Serra, existem cinco postos de saúde que atendem as necessidades da comunidade local sendo o maior o centro de saúde Nossa Senhora da Conceição, situado ao lado das rádios 98 FM, rádio muito famosa da comunidade do aglomerado da Serra e a rádio Favela, mundialmente conhecida onde a vários anos estava como uma rádio pirata de Belo Horizonte.O aglomerado é o maior de Belo Horizonte onde se divide em vilas e conhecidas pelos seus próprios nomes dados pelos moradores a serra pode ser dividida em quatro partes a 1º parte onde se tem entrada pela Av do Contorno, a 2º entrada pela rua do Ouro e Capivari e 3º pela avenida Mem de Sá, 4º e a quarta parte pela sua Nossa Senhora de Fatima. do lado da primeira parte esta localizada a chamada Del Rey onde era um ponto de encontro onde as noites na favela tinha som e pagode, nesta parte também se situa o campo de futebol Bola de Ouro onde muitos jogos sao realizado, abaixo da Del Rey esta a chamada Chácara, nesta parte do aglomerado onde se divide estas duas regiões Del Rey e Chácara era considerada uma das mais violentas partes da Serra pois onde havia constantes tiroteios onde vários jovens eram mortos numa guerra entre traficantes,os antigos becos apertado eram palco de confrontos entre traficantes,hoje com vias mas largas esta parte se tornou uma das mais calmas do bairro e a de melhor situação econômica do aglomerado.


Referências



RESENHA 01 




BNDS-site oficial    In___. Aglomerado da Serra

Podemos definir o artigo acima como introdutório, informativo, que contém muitos dados estatísticos. O autor procura, de forma sucinta, demonstrar a divisão do Aglomerado da Serra em Vilas e suas particularidades.
Percebemos que o autor teve o objetivo de transcrever dados a respeito do Aglomerado e realmente atingiu seu intento, contudo, não demonstrou nenhuma fonte dos dados, preocupou-se apenas em lançar tais dados e crer que o leitor acredite, deixando de citar, por exemplo, que o Aglomerado da Serra surgiu em 1961 e somente com o projeto Vila Viva os moradores tiveram uma total inclusão social.
Em certo momento, ou melhor, no texto todo, o autor se refere ao Bairro como favela. No entendimento do grupo, essa expressão menospreza aquela região. Ele ainda diz que a Comunidade conta com cinco postos de saúde que atendem a necessidade da população, desta forma não fica claro se os postos suprem a demanda da Comunidade ou se são os únicos que atendem a população, ocasionando dúvidas para o leitor  
O texto não conta com uma formatação ideal, as palavras se encontram muito juntas, não existe um espaçamento necessário entre linhas, dificultando uma boa leitura e, consequentemente, a compreensão do texto. O autor tenta repassar ao leitor que com as intervenções do Estado na Comunidade, locais de alta incidência criminal devido à falta de urbanização, se tornaram pontos acessíveis, tranquilos, inclusive com destaque para crescimento da situação econômica.
Algumas rádios famosas, inclusive internacionalmente conforme o autor, são citadas como em funcionamento no interior da comunidade, com isso busca-se uma notoriedade para o texto, dando um maior enfoque ao Aglomerado.
Por fim, o autor não conclui de forma clara, mas passa a impressão de que a Comunidade da Serra, vista como uma das mais importantes e o maior aglomerado de Belo Horizonte vem passando por transformações positivas ocasionados pelo poder público e provocadas pelos próprios moradores que se dividiram estrategicamente em associações comunitárias, desta forma o texto é uma excelente fonte de pesquisa para estudantes e pesquisadores que busquem dados básicos sobre o Aglomerado da Serra.
                                                              Antonio César Domingues
                                                              Cid Ragnar Ferreira Maia
                                                        David Soares de Oliveira Almeida
                                                                Edvam Luiz de Oliveira
                                                             Edvânia Alvarenga Sampaio

Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH),
Gestão Pública
Trabalho Interdisciplinar de Graduação