terça-feira, 18 de outubro de 2011

Aglomerado da Serra na rota do turismo


Depois das intervenções do programa Vila Viva iniciada em 2006, comunidade ganha um roteiro turístico até dezembro

Danilo Emerich - Do Hoje em Dia - 28/09/2011

O projeto do roteiro turístico prevê a construção de um mirante no topo da Vila Marçola

O Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, que carrega um estereótipo de local onde imperam a violência e pobreza, vai se tornar um dos cartões de visita da cidade. Até o fim do ano, a prefeitura irá levar um roteiro turístico para o morro que teve a realidade transformada pelo programa Vila Viva. O projeto foi divulgado na manhã desta quarta-feira (28) pelo prefeito Marcio Lacerda, durante o evento “Café com o Tema”, na Sociedade Mineira de Engenheiros (SME). O assunto debatido no encontro foi “Transformando o presente e planejando o futuro”.

Lacerda garantiu que o roteiro turístico já está pronto. O projeto prevê a construção de um novo mirante no topo da Vila Marçola, de onde é possível ver grande parte da capital mineira. A estrutura está sob estudo de viabilidade técnica pela Regional Centro-Sul.

Lançado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em 2006, o Vila Viva no Aglomerado da Serra realizou intervenções de abertura de ruas, a canalização de córregos e a construção de 816 apartamentos para abrigar famílias que antes moravam em barracos.

O evento realizado nesta quarta-feira mostrou aos engenheiros os planos de ações a longo prazo para Belo Horizonte. Marcio Lacerda diz que o objetivo é fortalecer a posição da cidade como uma metrópole nacional e inserir a capital mineira no cenário mundial, seguindo os exemplos de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O prefeito diz que, para planejar o futuro, é necessário atender a uma série de demandas sociais, como transporte público, saúde, educação, saneamento e segurança. Ele diz que foram estabelecidos 25 indicadores em 12 áreas como metas para daqui a 20 anos.

“Teremos muitos desafios, como regularizar 13% de todos os imóveis de Belo Horizonte que ainda não têm títulos de propriedade, o que totaliza mais de 100 mil terrenos”, ressalta. Outro problema citado pelo prefeito é o déficit de 60 mil habitações na cidade.

Lacerda afirmou que diversas obras estão previstas para atender as metas, principalmente na área de mobilidade urbana. Ao todo, são 40 projetos para 2030 como o Corta Caminho, Vila Viva, Hospital Metropolitano e Escola Integrada.

“São R$ 2 bilhões em editais já publicados e R$ 1,2 milhão em projetos que ainda serão licitados. Ainda falta muito para conseguir algumas metas, como o índice de 70% da população usando o transporte público. O BRT (Bus Rapid Transit), por exemplo, vai ajudar muito para alcançarmos esse número”, afirma Marcio.

O prefeito ressaltou, no entanto, que é preciso encontrar meios para que a Prefeitura de Belo Horizonte melhore a captação de recursos para fazer os investimentos necessários. Atualmente, segundo ele, são gastos 42,2% da receita total do município com folha salarial. Os gastos, no entanto, aumentam cerca 3% a cada ano. “O limite legal é de 60%. Porém precisamos ligar o alerta, pois se não houver um crescimento da economia, em 15 anos, a capacidade de investimentos da administração será zero, com o aumento dos custos”, declara.

Marcio Lacerda diz que Belo Horizonte consegue manter um crescimento superávit no orçamento anual desde 2001, quando o balanço foi de R$ 1,2 milhão, pulando para R$ 5,1 milhões no ano passado. “Mesmo assim, precisamos de ações como a venda de terrenos valorizados da administração municipal para subsidiar projetos como o Minha Casa, Minha Vida”, diz.




Resenha
 

O jornalista da informação que o que era um lugar em que as pessoas de bem tinha medo de visitar agora vai poder conhecer todo interior do maior aglomerado em belo horizonte, e que isso só foi possível com o projeto “Vila Viva”.
Relata que em uma entrevista concedida pelo atual prefeito Marcio Lacerda todo o projeto de estruturação do aglomerado serra construindo um novo mirante na Vila Marçola que tem uma vista privilegiada de toda BH.
O prefeito sabe das demandas sociais, como transporte público, saúde, educação, saneamento e segurança. Ele diz que foram estabelecidos 25 indicadores em 12 áreas como metas para daqui a 20 anos.
Se discuti todo o projrto de inclusão social das pessoas de baixa renda



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